USF Oceanos

A Unidade de Saúde Familiar Oceanos iniciou a sua atividade assistencial no ano 2000, ainda como RRE, e mais tarde em 2008, como Modelo B, na Missão para os Cuidados Primários do Ministério da Saúde. Somos 25 elementos (nove médicos, nove enfermeiros e sete secretárias clínicas) organizados por equipas de saúde multidisciplinares direcionadas para os cuidados de saúde primários ao utente/ família/ comunidade.

A USF Oceanos está integrada na Unidade Local de Saúde de Matosinhos, EPE, que inclui o Hospital Pedro Hispano e restantes Unidades de Saúde do Concelho de Matosinhos. Esta relação próxima dos Cuidados Primários e Hospital proporciona um acompanhamento integral dos utentes da comunidade nas diferentes fases da vida e na prevenção, tratamento, recuperação e continuidade de cuidados.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Tolerância de ponto


Por indicação superior estaremos encerrados dia 2/01/2015.
(Despacho n.º 15291/2014 – Diário da República n.º 243/2014, Série II de 2014-12-17)

Em caso de necessidade dirija-se às alternativas assistenciais:

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Vacinação contra a gripe 2014-2015


Informamos os utentes da USF Oceanos que as vacinas da Gripe estão disponíveis  para os utentes com IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 65 ANOS.

Para agendar a administração da vacina pelo seu enfermeiro de família dirija-se ao gabinete 7 de enfermagem ou contacte para o número de telefone de enfermagem 220914624. 

A administração de vacinas da gripe está limitada ao stock existente.


Para mais informações veja aqui

Para as vacinas com receita médica, é necessário agendar de igual modo para o enfermeiro de família.

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Como Prevenir Úlceras por Pressão


O que são?
Úlceras por pressão são feridas causadas pela  interrupção do sangue numa zona do corpo, devido a um aumento continuo de pressão nesse local.


O que as causa?
São vários os fatores que levam ao aparecimento das úlceras, sendo os principais: mobilidade reduzida; pressões , fricções e deslizamentos prolongados; idade avançada; problemas vasculares e neurológicos; desnutrição e humidade da pele excessivas.


Zonas de risco do corpo



Como Prevenir

Reduzir a Pressão
  • Um dos principais objetivos para diminuir o Risco de Úlceras de Pressão é promover a mobilidade da pessoa, ou seja, deve-se tentar, ao máximo com que a pessoa não fique na mesma posição mais do que 2 horas, ou do que o profissional de saúde recomendou.
  • Se o estado da pessoa o permitir, pode-se movê-la da cama para uma cadeira/poltrona/sofá e vice-versa, tendo em atenção que, quando se está sentado, os pés têm de tocar no chão e ir ajustando a posição ao longo do tempo que permanece sentada.
  • Usar almofadas para elevar as proeminências ósseas para evitar o contacto com  superfícies mais duras (entre os joelhos, fundo da cama)

Higiene
  • Vigiar a pele pelo menos 1 vez ao dia;
  • Manter a pele seca e limpa;
  • Ao lavar e secar a pele não friccionar nem esfregar e usar toalhas lisas;
  • Não usar produtos irritantes para a pele, mas sim hidratantes;
  • Não massajar a pele que esteja vermelha nem sobre proeminências ósseas;
  • Se usar fralda, mudá-la frequentemente e utilizar produtos de barreira (com vit. A e óxido de zinco);
  • Ter o cuidado de esticar bem os lençóis da cama e que estes não tenham bordos salientes.
Nutrição
Tem de se ter em atenção o padrão alimentar das pessoas com risco de úlcera de pressão, e ter o cuidado de acrescentar  à refeição:
  • As Proteínas que ajudam o tecido a regenerar. 
  • Alimentos ricos em vitamina C
  • Alimentos como carne de vaca, frango, perú e peixe.
  • Além disso tem de se adequar a ingestão de líquidos para evitar a desidratação.
Bibliografia:
· ACSS (2011). Manual de Enfermagem. Disponível na Internet
· LUZ, Sheila; [et al] – Úlceras de Pressão. Geriatria e Gerontologia. [Em linha]. Vol. 4, nº1 (Mar. 2010), p.36-43 [Consult. 20 Out. 2014]. Disponível na Internet: http://www.sbgg.org.br/profissionais/arquivo/revista/volume4-numero1/artigo06.pdf
· Ministério da Saúde; Anvisa. (2013). Protocolo para prevenção de Úlcera por pressão. Disponível na Internet: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/segurancadopaciente/documentos/julho/PROTOCOLO%20ULCERA%20POR%20PRESS%C3%83O.pdf
· Saúde, D.-G.(2007). Orientações de Abordagem em Cuidados Continuados Integrados: Úlceras de Pressão Prevenção. Disponível na Internet: http://www.acss.min-saude.pt/Portals/0/%C3%9Alceras%20de%20Press%C3%A3o%20-%20Preven%C3%A7%C3%A3o.pdf
(Artigo baseado na formação "Como prevenir Úlceras de pressão" pela estagiária de enfermagem Ana Sofia Oliveira)



sexta-feira, 18 de julho de 2014

Pediculose - A caça aos piolhos


  O QUE É?

A pediculose é uma infestação causada por um parasita, o piolho. Existem 3 tipos de piolhos: o piolho da cabeça, do corpo e da região púbica. Os piolhos da cabeça aparecem frequentemente em crianças em idade escolar, estes não atacam os outros locais do corpo. Apesar da pediculose da cabeça ser mais comum na infância, esta pode aparecer em qualquer faixa etária, e em qualquer classe social, não havendo relação com a higiene.


DE QUE SE ALIMENTAM OS PIOLHOS?

Os piolhos da cabeça alimentam-se de sangue humano.
Durante a picada o piolho liberta uma anestesia local, pela saliva, desta forma não se sente dor aquando da picada.


CICLO DE VIDA DO PIOLHO

  1. O piolho fêmea durante o seu ciclo de vida (cerca de 30 dias) pode depositar 50 a 250 ovos (conhecidos como lêndeas, caracterizadas por uma coloração branco perola);
  2. Após 6 a 9 dias as lêndeas dão origem ao piolho jovem, sendo que, 9 a 12 dias após a evolução para piolho jovem, este passa a piolho adulto atingindo a capacidade de se produzir.
  3. O piolho localizando-se mais frequentemente na nuca e atrás das orelhas (estes são locais mais favoráveis para o seu desenvolvimento).
  4. O piolho sobrevive de 15 a 20 horas fora do couro cabeludo, sendo que depois morre por desidratação.


COMO SE TRANSMITE?

ü    Através do contacto direto cabeça com cabeça;
ü    Através da partilha de objetos contaminados como: bonés, pentes, bandoletes, ganchos, cachecóis, entre outros;
ü    Pela presença de piolhos na roupa da cama, no vestuário, nos sofás e cadeiras de transporte e outros objetos.


OS PIOLHOS SALTAM OU VOAM?

Os piolhos não têm asas para voar, e as suas patas não estão preparadas para saltar.


TEM PIOLHOS OU LÊNDIAS… E AGORA?

Deve avisar a escola da criança da contaminação/ avisar o local de trabalho, no entanto após executado o tratamento adequado deve voltar para a escola.


COMO SE TRATA?

ü  Usar um desparasitante

Existem, hoje em dia, vários desparasitantes no mercado. Para que a utilização seja eficaz deve-se fazer duas aplicações do produto no cabelo seco:
1. A primeira aplicação mata sobretudo os piolhos adultos e jovens;
2. Após 7 a 14 dias da primeira aplicação. Esta aplicação mata os piolhos que entretanto saíram das lêndeas.
 O produto deve ser aplicado na raiz do cabelo e até 1 a 2 cm (local onde os piolhos habitam)
ü     Depois de aplicar o desparasitante pentear o cabelo com um pente de dentes finos
                        -Usar diariamente
  
Produtos disponíveis no mercado para o tratamento:

ü    Permetrina a 1%:
 Aplicar a espuma no cabelo seco em especial a raiz do cabelo durante 10 minutos, pode usar em crianças com mais de 6meses de idade;
ü    Produtos que causam desequilíbrio osmótico:
Em que os princípios ativos são complexos oleosos e siliconados que envolvem completamente os piolho, formando um filtro oclusivo que obstrui os seus espiráculos, assim os pilhos não conseguem eliminar a água e ocorre a rotura intestinal morrendo: Estes são:
o          Dimeticone 4%:Manter no cabelo 1ª hora, lavar novamente e secar. Pode ser usado em crianças com mais de 6 meses de idade.
o          Dimeticone: Manter no cabelo durante 1ª hora. Pode ser utilizado em crianças com mais de 3 anos.
o          Oxyphthirine: Manter no cabelo por 8 horas. Pode ser usado em crianças com mais de 6meses de idade.
o          Óleos minerais + silicone: Aplicar no cabelo seco durante 15 minutos. Pode ser usado em crianças com mais de 6meses de idade.
o          Derivados de óleo de coco, EDTA, trietanolamina: Aplicar no cabelo seco durante 15 minutos. Pode ser usado em crianças com mais de 2 anos de idade.
o          Óleo de noz de coco e óleo essencial de anis: Aplicar no cabelo seco durante 15 minutos. Pode ser usado em crianças com mais de 2 anos de idade.
   

CUIDADOS COM OS OBJETOS

ü  Retirar piolhos e lêndeas mortas do cabelo
ü  No dia em que aplica o desparasitante deve ter alguns cuidados com os objetos em que possa ter piolhos ou lêndeas, uma vez que os piolhos sobrevivem 24 horas fora do coro cabeludo:
ü    Tudo o que não puder ser lavado deverá ser fechado num saco de plástico durante 2 semanas
ü    Lavar a roupa, toalhas, lençóis, objetos de todos os que têm piolhos a 60ºC, ou limpo a seco, se usados à menos de 24 horas
ü    Os pentes ou objetos de cabelo, lavar com desinfetante (álcool) ou com água a ferver se usados à menos de 24 horas
ü    Aspirar sofás, tapetes e cortinados


É POSSÍVEL PREVENIR A PEDICULOSE?

ü    Vigiar a cabeça das crianças pelo menos uma vez por semana
ü    No caso de infestação na escola vigiar a cabeça das crianças todos os dias
ü    Não usar roupa nem objetos de quem possa estar contaminado
ü    Lavar a cabeça de dois em dois dias
ü    Caso a criança tenha o cabelo comprido, deve usar o cabelo apanhado, uma vez que torna menos provável o contacto e as tentações de pentear o cabelo com objetos possivelmente contaminados.



Bibliografia
DIAS, A et al.- Pediculosis capitis - Revisão teórica e modalidades de tratamento. Hospital Pediátrico de Coimbra. Saúde Infantil.  Set. 2009. p63-67
DIAS, A; SALGADO, M – Pediculose na cabeça, guia para os pais. Hospital Pediátrico de Coimbra. Saúde Infantil. Set. 2010
GENERALITAT DE CATALUNYA DEPARTAMENTE DE SALUT- Tratameinto de la pediculosis capitis y la sarna humana. Vol. 20  nº 7 ISSN 1579-9441. 2008 
(Artigo baseado na formação "Pediculose - A caça ao piolho" da estagiária de enfermagem Emília Pinto)

quinta-feira, 17 de julho de 2014

O Sol e a Pele



Radiação Solar
           
        A radiação solar é essencial para a vida, mas contudo pode ter efeitos nefastos caso a exposição seja em excesso.



A radiação solar é constituída por vários tipos de raios solares. Entre eles destaca-se a radiação Ultra Violeta (UV) que é a que causa efeitos biológicos mais pronunciados sobre a pele Humana.


Parte da radiação UV é filtrada pela camada de ozono atmosférico, chegando apenas 10% da mesma a atingir a Terra.


Existe 3 tipos de radiação UV:

UVA:
  • Representa 95% da radiação UV que atinge a superfície da Terra; 
  • Apresenta um maior comprimento de onda, mas baixa energia. 
  • Atravessam as nuvens, o vidro, são indolores e penetram na pele em grande profundidade; 
  • É responsável pelo bronzeado imediato e de curta duração; 
  • É responsável pelo fotoenvelhecimento, ou seja, pelo envelhecimento prematuro da pele (causa o envelhecimento das fibras elásticas e de colagénio), levando ao aparecimento de rugas e manchas; 
  • É produtora de radicais livres, o que faz com seja capaz de produzir reações inflamatórias na pele e danos no ADN (danos indiretos), levando a possíveis cancros da pele, nomeadamente o melanoma; 
  • Está também implicada na supressão de funções imunitárias que podem desencadear doenças como o lúpus eritematosos, erupção polimorfa à luz e a fotoalergia. 

UVB:
  • Representa 5% da radiação UV que atinge a Terra. 
  • Apresenta menor comprimento de onda que a radiação UVA, mas é mais energética. 
  • É retida pelas nuvens e pelo vidro, mas consegue penetrar na epiderme; 
  • É absorvida em grande parte por proteínas e outros constituintes epidérmicos, tal como a melanina, o que permite minimizar a penetração da radiação UV nas camadas mais profundas da pele; 
  • É responsável pelo bronzeado tardio e de longa duração; 
  • É responsável pela formação do eritema decorrente da exposição solar (a queimadura solar), pelos danos diretos causados ao nível do ADN, pelo espessamento da córnea (levando à formação de cataratas) e pela melanogénese. Esta, também, é responsável por uma variedade de doenças de pele, incluindo os cancros de pele não melanocíticos (carcinoma das células basais e escamosas) e melanocíticos (melanomas). 
  • É responsável pela síntese de vitamina D, mas é necessário apenas uma exposição moderada a esta radiação. A vitamina D é útil na prevenção do raquitismo em crianças e na osteoporose em adultos idosos 

UVC:
  • É a radiação com um comprimento de onda mais curto, sendo retidas totalmente pela camada de ozono.



Efeitos Agudos ou Imediatos da Exposição Solar

Queimadura Solar:          

A radiação UVB tem a capacidade de induzir eritema solar que correspondente a uma queimadura solar. Neste processo, dá-se uma reação inflamatória, com vermelhidão, dilatação dos vasos sanguíneos e aumento da temperatura, verificando-se a lesão das células devido à radiação. 

A queimadura solar pode aparecer em qualquer tipo de pele exposta à radiação solar excessiva. Esta normalmente aparece entre 1 a 10 horas após a exposição solar. 

Dependendo da intensidade da radiação recebida, duração da exposição e tipo de pele individual, a queimadura solar poderá ser de grau 1, 2 ou 3. 

Como as queimaduras solares na sua maior parte são de grau 1, após uma queimadura solar deve-se: 
  • Aplicar água fria imediatamente, com compressas ou água corrente. 
  • Aumentar a hidratação oral (pelo menos 2 l/dia) – a pele perde líquidos ao estar exposta por longos períodos ao sol. 
  • Aumentar a Hidratação cutânea através da aplicação de emulsões, leites, loções ou geles que contêm na sua composição elevado teor de água. Neste tipo de formulações entram outras substâncias que ajudam a aliviar os sintomas como: Óxido de zinco , Vitamina A, Aloé Vera (A frescura do gel alivia a dor e reduz a vermelhidão e a inflamação), Vitamina E. 
No caso de uma queimadura solar mais severa deve-se recorrer aos serviços de saúde.


Efeitos Crónicos ou tardios da Exposição Solar

Uma queimadura solar só por si não é capaz de induzir um cancro de pele mas os efeitos deletérios ficam gravados na nossa pele e vão sendo somados ao longo da nossa vida.

Todos esses efeitos da radiação solar vão tornando a pele cada vez mais seca, com menos elasticidade, levando também ao aparecimento de rugas, discromias (áreas mais claras alternado com áreas mais escuras), aparecimento de sardas do sol, queratoses actínicas e seborreicas e mais tarde cancro da pele.

Fatores de Risco

Queimaduras solares (em particular na infância/adolescência) ou exposição solar repetida ao longo da vida por ex. Em pessoas com profissões ao ar livre como trabalhadores rurais, pescadores, etc.. 
  •  Fototipo I/II e/ou presença de sardas; 
  •  Múltiplos sinais (>50 no tronco); 
  •  Sinais atípicos (com mais de 6 mm, irregulares na forma, bordo e cor); 
  •  História pessoal ou familiar de cancro da pele; 
  •  Imunossupressão (defesas diminuídas, por ex. transplantados, doentes com SIDA)





Prevenção
            De forma a evitar os efeitos nocivos da exposição solar, é necessário adotar certos comportamentos preventivos, sendo estes:

>  Evitar a exposição solar nas horas de intensidade máxima:


      >  Utilizar um proteção solar conforme o fototipo:
            

Os filtros ultravioletas (UV) são substâncias que estão presentes nos protetores solares. Estes apresentam capacidade de interagir com a radiação incidente, através de 3 mecanismos básicos: reflexão, dispersão e absorção.

Os filtros UV podem ser divididos em filtros inorgânicos (físicos) que funcionam como uma barreira física, refletindo ou dispersando a radiação incidente; ou orgânicos (químicos): são moléculas que interferem na radiação incidente por meio do mecanismo de absorção.

Em Portugal, a classificação do nível de eficácia do protetor solar é realizada através do Fator de Proteção Solar - FPS (ou simplesmente FS). Quanto maior for o número do FPS maior é o nível de proteção contra os raios UVB. 


Grande parte dos protetores solares possui filtros solares para ambas as radiações UV (UVA e UVB), sendo aconselhável a preferir um que possuía ambos os filtro solares.

Aplicação protetor solar:
  • O protetor solar deve ser aplicado 20 a 30 minutos antes da exposição solar, e 20 minutos antes de mergulhar; 
  • Deve ser aplicada uma camada generosa (2mg/cm2), nunca esquecendo as orelhas, a nuca e os pés; 
  • Deve-se renovar aplicando novamente protetor solar a cada 2 horas e após mergulhar ou transpiração excessiva.


> Utilizar vestuário adequado:
  •      Peças de roupa leves, largas e frescas, de preferência de algodão ou poliéster. 
  •      Se os tecidos forem pouco densos, optar pelas cores escuras. Quando o tecido é mais denso, não poroso, optar pelas cores claras;
  •      Se andarem ao ar livre, as crianças e pessoas de pele clara devem usar chapéu, de preferência de abas largas (7 cm: proteção orelhas, nariz e testa) e óculos escuros;
  •    Os familiares de idosos que revelem insensibilidade à temperatura ambiente devem procurar aconselhá-los na roupa que utilizam.

Bibliografia

(Artigo elaborado a partir da formação de "Sol e a pele" da aluna estagiária de enfermagem Mariana Maio)